Paralisia Cerebral
Breve introdução histórica
Paralisia Cerebral – o termo
O termo Paralisia Cerebral, actualmente, não reúne um consenso em relação ao seu significado ou explicação, existindo por isso, as mais variadas definições, o que, por vezes, leva a interpretações erradas.
Sendo a definição mais consensual a seguinte:
“Paralisia Cerebral é o resultado de uma lesão ou mau desenvolvimento do cérebro, de carácter não progressivo, e existindo desde da infância. A deficiência motora expressa-se em padrões anormais de postura e movimentos, associados com um tônus postural anormal. A lesão que atinge o cérebro quando ainda é imaturo interfere com o desenvolvimento motor normal da criança.”
Por outras palavras, a PC é uma doença crónica, ou seja, sem cura cujo seu avanço pode ser apenas retardado tentando-se assim proporcionar a melhor qualidade de vida independência possível à pessoa portadora. É caracterizada por uma perturbação do controlo da postura e movimento, como consequência de uma lesão cerebral que atinge o cérebro em período de desenvolvimento. E como o cérebro do humano evoluí de forma diferenciada nos indivíduos, este é individual e único, não havendo, portanto nenhum caso de paralisia cerebral igual.
O termo Paralisia Cerebral, actualmente, não reúne um consenso em relação ao seu significado ou explicação, existindo por isso, as mais variadas definições, o que, por vezes, leva a interpretações erradas.
Sendo a definição mais consensual a seguinte:
“Paralisia Cerebral é o resultado de uma lesão ou mau desenvolvimento do cérebro, de carácter não progressivo, e existindo desde da infância. A deficiência motora expressa-se em padrões anormais de postura e movimentos, associados com um tônus postural anormal. A lesão que atinge o cérebro quando ainda é imaturo interfere com o desenvolvimento motor normal da criança.”
Por outras palavras, a PC é uma doença crónica, ou seja, sem cura cujo seu avanço pode ser apenas retardado tentando-se assim proporcionar a melhor qualidade de vida independência possível à pessoa portadora. É caracterizada por uma perturbação do controlo da postura e movimento, como consequência de uma lesão cerebral que atinge o cérebro em período de desenvolvimento. E como o cérebro do humano evoluí de forma diferenciada nos indivíduos, este é individual e único, não havendo, portanto nenhum caso de paralisia cerebral igual.
Palavras – chave do conceito paralisia cerebral
Existem diversos “graus” de paralisia cerebral:
ATENÇÃO (note bem):
A doença em si constitui um conjunto de alterações e consequências fixas, ou seja, o objectivo dos profissionais de saúde é retardar ao máximo o aparecimento das consequências mais graves desta patologia, é retardar a evolução da doença.
Analogia: É semelhante à morte, todos nós sabemos que iremos morrer um dia, mas tentamos todos os dias, afastar esse momento e enquanto à paralisia é “afastar” os sintomas mais fortes, é lutar apenas pela melhor qualidade de vida possível.
Os diferentes quadros clínicos da paralisia cerebral de acordo com a localização das lesões e áreas do cérebro afectadas:
· Espática (75%) - Caracterizada por paralisia e aumento de tonicidade (contracção muscular, rigidez muscular resultante de lesões no córtex ou nas vias daí provenientes.
o Hemiparésia direita ou esquerda (membros superior e inferior do mesmo lado afectados) – confuse-se com os destros;
o Tetraparésia (4 membros) -compromete sono, fala, tem convulsões, infecções pulmonares e das vias respiratórias;
o Diplégia (mais nos membros inferiores);
· Atetose/Distonia (20%) - Caracterizada por movimentos involuntários e variações na tonicidade muscular resultantes de lesões dos núcleos situados no interior dos hemisférios cerebrais (Sistema Extra-Piramidal) – afecta a aprendizagem;
· Ataxia - Caracterizada por diminuição da tonicidade muscular, descoordenação dos movimentos e equilíbrio deficiente, devido a lesões no cerebelo ou das vias cerebelosas. (cerebelo – manter e coordenar o equilíbrio).
· Misto – combinações de características anteriormente referidas.
